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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A Árvore

 "Imensa, erguida para o céu, resistente aos elementos e ao tempo, símbolo da vida que se renova adquirindo forças, a árvore não cessou de povoar os nossos sonhos de imortalidade. Ela mergulha profundamente as suas raízes no inconsciente coletivo. Eis porque todas as civilizações veneram a sua imagem."





O dia 21 de setembro prenuncia a chegada da Primavera, no dia 23, estação onde a natureza parece recuperar toda vida que estava adormecida pelos dias frios de inverno. No Brasil, carregamos fortes laços com a cultura indígena, que deu origem a este país,  um deles é o amor e respeito pelas árvores, como representantes maiores da imensa riqueza natural que possuímos. Confirmando o carinho e respeito pela natureza, formalizou-se o dia 21 de setembro como dia da árvore - o dia que marca um novo ciclo para o meio ambiente.

Para lembrarmos um pouquinho de tudo aquilo que inspira nossas vidas, nossos dias, momentos, minutos de reflexão, de paz interior. A natureza tem grande influência com a harmonização que buscamos neste mundo.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Disco cromático

O disco cromático exibe as três cores primárias: azul, amarelo e vermelho. Aqui, elas se apresentam puras. Da mistura delas, surgem todas as outras. A junção de duas cores primárias gera uma secundária - verde, laranja e violeta. Repare na disposição dessas últimas no círculo, exatamente no meio das primárias. Ao somar uma cor primária com uma secundária que a contenha, obtemos a terciária. O disco possui seis gominhos de cores dessa categoria.

"Cor é como nosso cérebro interpreta a luz", explica João Carlos de Oliveira César, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da Universidade de são Paulo. ela é composta de matiz, luminosidade (clara ou escura) e saturação (quanto mais pura, mais saturada). e o especialista ensina: "Mesclar cores de luminosidade e intensidade próximas é a melhor maneira de criar ambientes agradáveis". Assim, o círculo cromático pode se tornar uma ferramenta útil na hora das escolhas.




 
Fonte: Casa Cláudia

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Minimamente Feliz

     A felicidade é a soma das pequenas felicidades.
   Li essa frase num outdoor em Paris e soube, naquele momento, que meu conceito de felicidade tinha acabado de mudar. Eu já suspeitava que a felicidade com letras maiúsculas não existia, mas dava a ela o benefício da dúvida.    Afinal, desde que nos entendemos por gente aprendemos a sonhar com essa felicidade no superlativo. Mas ali, vendo aquele outdoor estrategicamente colocado no meio do meu caminho (que de certa forma coincidia com o meio da minha trajetória de vida), tive certeza de que a felicidade, ao contrário do que nos ensinaram os contos de fadas e os filmes de Hollywood, não é um estado mágico e duradouro.    Na vida real, o que existe é uma felicidade homeopática, distribuída em conta-gotas. Um pôr-de-sol aqui, um beijo ali, uma xícara de café recém-coado, um livro que a gente não consegue fechar, um homem que nos faz sonhar, uma amiga que nos faz rir. São situações e momentos que vamos empilhando com o cuidado e a delicadeza que merecem alegrias de pequeno e médio porte e até grandes (ainda que fugazes) alegrias.    'Eu contabilizo tudo de bom que me aparece', sou adepta da felicidade homeopática. 'Se o zíper daquele vestido que eu adoro volta a fechar (ufa!) ou se pego um congestionamento muito menor do que eu esperava, tenho consciência de que são momentos de felicidade e vivo cada segundo.    Alguns crescem esperando a felicidade com maiúsculas e na primeira pessoa do plural: 'Eu me imaginava sempre com um homem lindo do lado, dizendo que me amava e me levando pra lugares mágicos Agora, se descobre que dá pra ser feliz no singular: 'Quando estou na estrada dirigindo e ouvindo as músicas que eu amo, é um momento de pura felicidade. Olho a paisagem, canto, sinto um bem-estar indescritível'.    Uma empresária que conheci recentemente me contou que estava falando e rindo sozinha quando o marido chegou em casa. Assustado, ele perguntou com quem ela estava conversando: 'Comigo mesma', respondeu. 'Adoro conversar com pessoas inteligentes'.    Criada para viver grandes momentos, grandes amores e aquela felicidade dos filmes, a empresária trocou os roteiros fantasiosos por prazeres mais simples e aprendeu duas lições básicas: que podemos viver momentos ótimos mesmo não estando acompanhadas e que não tem sentido esperar até que um fato mágico nos faça felizes.    Esperar para ser feliz, aliás, é um esporte que abandonei há tempos. E faz parte da minha 'dieta de felicidade' o uso moderadíssimo da palavra 'quando'. Aquela história de 'quando eu ganhar na Mega Sena', 'quando eu me casar', 'quando tiver filhos', 'quando meus filhos crescerem', 'quando eu tiver um emprego fabuloso' ou 'quando encontrar um homem que me mereça', tudo isso serve apenas para nos distrair e nos fazer esquecer da felicidade de hoje. Esperar o príncipe encantado, por exemplo, tem coisa mais sem sentido? Mesmo porque quase sempre os súditos são mais interessantes do que os príncipes; ou você acha que a Camilla Parker-Bowles está mais bem servida do que a Victoria Beckham? Como tantos já disseram tantas vezes, aproveitem o momento, amigos. E quem for ruim de contas recorra à calculadora para ir somando as pequenas felicidades.    Podem até dizer que nos falta ambição, que essa soma de pequenas alegrias é uma operação matemática muito modesta para os nossos tempos. Que digam.    Melhor ser minimamente feliz várias vezes por dia do que viver eternamente em compasso de espera...


Fonte: Leila Ferreira, jornalista